Vários estudos relacionam os efeitos positivos da alimentação sobre a Endometriose. Altas taxas de sucesso vêm sendo alcançadas com mudanças na alimentação e no estilo de vida para alívio dos sintomas causados pela Endometriose.
YAMAMOTO et. al (2018) fez a investigação da relação entre a Endometriose e o consumo de proteínas de origem animal. Verificaram que as mulheres que consumiam carne vermelha com a frequência de duas porções ao dia, o risco de desenvolver endometriose foi 56% maior do que entre aquelas que consumiam apenas uma vez por semana. O primeiro motivo, a carne vermelha é fonte de gorduras pró-inflamatórias. Segundo motivo, a carne é fonte de Ferro Heme. Esse tipo de ferro está associado com problemas inflamatórios e estresse oxidativo levando possíveis ameaças para a saúde uterina. Ainda, as portadoras de Endometriose têm uma menor concentração de Hemopexina, proteína que transporta o Ferro Heme pelo sangue até que o mesmo seja eliminado do organismo. Sendo assim, essas mulheres têm maior dificuldade de eliminação desse tipo de Ferro do organismo.⠀
Em Recipes for the Endometriosis Diet, a autora LEVETT (2008) diz que o motivo principal razão da exclusão da carne se dá ao aumento da produção de prostaglandinas ruins no organismo. Essas são responsáveis pelas dores pélvicas e inflamações. Sugere como consumo ocasional da carne vermelha orgânica. Outro fator negativo da digestão difícil da proteína da carne. Considera-se também a carga química pela forma como o animal foi criado, como aceleradores de crescimento, medicamentos, entre outros.
Outro fator que CUNHA (2019) menciona é a medicina quântica ou vibracional, somos fruto dos nossos pensamentos, emoções e sentimentos que nos rodeiam. Mesmo modernizados, o sofrimento dos animais nesses locais é grande, e começa no corredor da morte, porque o animal sente que o outro está sendo morto logo à frente. Nesse momento, a adrenalina está em alta porque ele entra em luta, em vão, para deixar o local.
Enquanto há contradições em diversas frentes em relação ao consumo de carne, ecologia da cadeia alimentar e a necessidade ou não do ser humano quanto ao consumo, sugere-se que com o acompanhamento de profissionais da saúde na redução ou exclusão proteína por um período determinado.
---
Minha experiência pessoal, após a retirada de quase 100% de proteína de origem animal, percebi mudanças consideráveis no organismo. Primeiro uma sensação de leveza, intestino melhorou, redução do peso e as cólicas menstruais praticamente nulas.
Hoje não sinto falta da carne, me adaptei a alimentação vegetariana.
Com carinho,
Tati
Referências Bibliográficas:
CUNHA, E. Iridologia & Naturopatia: falando de saúde com o professor Edomar Cunha. 1. ed. Sorocaba: Josi Costa, 2019.
LEVETT, C. Recipes for the Endometriosis Diet: a comprehensive diet resource for women with Endometriosis. Endo-resolved, 2008.
YAMAMOTO, A. et al. A prospective cohort study of meat and fish consumption and endometriosis risk. American journal of obstetrics and gynecology. New York, Jun, 2. 2018.
Publicação protegida pela lei do Direito Autoral nº 9.160/98 – Não é permitida a divulgação e/ou cópia desse material sem citar a fonte.
Aviso Legal
As informações contidas nesta página tem caráter informativo, não substituem a consulta ou acompanhamento médico.
Dúvidas, consulte sempre seu médico de confiança.
Relacionados:
0 comentários:
Postar um comentário